- Entenda suas finanças
- Aprendendo a controlar suas finanças
- O poder dos juros compostos
- A regra de 72
- Faça seu dinheiro trabalhar para você
- Entendendo os riscos
- Perfil do investidor
- O Mercado Financeiro
- Porque e onde investir
- Ativos de Renda Fixa
- Ativos de Renda Variável
- Plano de investimento
- Saiba investir com sucesso
- Sobre investimento em ações
- Ações – minimizando os riscos
- Negociação on-line
Introdução:
Este livro tem como objetivo ensiná-lo a administrar bem o seu dinheiro e fazer com que ele renda mais – com termos simples e fáceis de compreender. É um guia para os que desejam aumentar seus rendimentos aprendendo a multiplicar seus ganhos.
Você não precisa ser um expert para investir rentavelmente. Você nem precisa realmente amar o dinheiro. Mas você poderá pagar um preço alto se negligenciar suas finanças…
Informações básicas sobre investimentos são uma das mais poderosas ferramentas que você pode usar para ter sucesso nas finanças. Não deixe a segurança de seu futuro financeiro para alguém cuidar. Para evitar este que é o maior erro de todos, resolva começar cada dia lembrando-se do ditado: “se eu quero algo bem feito, faço eu mesmo.”
Existem pessoas que investem em coisas que entendem. Existem muitas outras que investem cegamente. Contudo, a maioria das pessoas se encontra no meio termo. Você talvez já tenha ouvido falar sobre alguns investimentos mas não os conhece profundamente. De fato, no mundo financeiro você pode encontrar uma infinidade de investimentos: ações, fundos, poupança, títulos, imóveis, etc. Mas na verdade, a maioria das pessoas não procura conhecer os investimentos e investe o dinheiro muito mal, colocando-o em um único negócio!
Para se tornar um investidor de sucesso você precisa adquirir os conhecimentos e as ferramentas necessárias para tal. O mundo dos investimentos pode parecer um pouco complicado no início, mas não desista! Tente desenvolver seus conhecimentos sobre investimentos então você não precisará confiar tanto nos conselhos dos outros, que talvez não tenham boas intenções.
Embora muitos investidores aprendam através da tentativa e erro, você terá a oportunidade de aprender aqui passo-a-passo as técnicas e os segredos que os investidores de sucesso conseguem após muitos anos de educação e experiência.
A primeira parte irá explicar o básico e ajudá-lo a desenvolver as ferramentas básicas. Depois outras áreas que talvez você queira conferir irão expandir seu conhecimento e desenvolver ferramentas mais avançadas. Então não se preocupe em absorver tudo de uma vez!
Se você tiver paciência para ler o que este site tem para lhe oferecer, você vai ver que não é tão difícil quanto parece: entender, administrar suas finanças e se tornar um investidor de sucesso. Então aproveite, esta é a oportunidade que irá mudar a sua vida!
“Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve, um dia, uma decisão corajosa.”
I – ENTENDA SUAS FINANÇAS
Alguma vez você pensou que pudesse gostar e ter o completo controle sobre suas finanças?
Antes de você aprender a investir, é necessário que você tenha total entendimento e controle de suas finanças. Para isso você precisa educar seu bolso e desenvolver sua inteligência financeira.
Pessoas bem sucedidas aprendem a gerenciar e investir seu dinheiro cedo. O dinheiro sem a inteligência financeira é dinheiro que se perde depressa! Você com certeza já deve ter ouvido falar em vários jogadores de futebol, artistas, ganhadores de loterias entre outros, que ganharam fortunas e morreram na miséria. Por outro lado, existem pessoas que começam do nada e ganham muito dinheiro com o tempo. Muitos acreditam que um bom diploma, um bom emprego, um bom salário, são o suficiente para alcançar o sucesso financeiro. Realmente um diploma é muito importante, mas o que faz a diferença entre as pessoas bem sucedidas e as que não conseguem gerenciar seu dinheiro é o conhecimento financeiro que elas têm ou não e isto, infelizmente, não se aprende na escola. Pense nas pessoas que você conhece que tem um diploma e um bom salário e vivem atoladas em dívidas…
“As pessoas querem fazer, não querem ser. Esse é o problema. Primeiro você tem que ser uma pessoa rica. Planeje ser rico. Torne-se alfabetizado financeiramente. E antes de pedir conselhos financeiros a alguém, descubra se ele planeja ser pobre ou rico. Se ele planeja que seu rendimento diminua quando ele se aposentar, não perca seu tempo com ele. Se você quer ficar rico, siga conselhos de rico. Esse é o segredo. Você não pode fazer sozinho. Eu odeio ser tão incisivo. Mas essa é a verdade. O que é necessário para se fazer dinheiro não é dinheiro, mas alfabetização financeira. Você pode ter muito dinheiro e ainda pensar como uma pessoa pobre. Se você pensa assim, não importa quanto dinheiro você ganhe, você gastará todo ele e terminará pobre.” Robert Kiyosaki.
Se você é igual à maioria das pessoas, você tem um emprego. Você vai para o seu trabalho todos os dias. Todas as semanas ou uma vez ao mês você recebe o seu pagamento. Você tem impostos, você tem problemas (seu carro pode quebrar, etc), você tem desejos (uma casa, roupas novas ou uma TV, etc), você tem dívidas… A vida real funciona desta maneira.
Observe se você não está no cenário acima.
Não existe nenhuma esperança de alcance de metas financeiras futuras. Nenhuma segurança! E o mais importante, nenhuma tranqüilidade, nenhum controle de sua vida e suas finanças.
Entender suas finanças requer mais tempo e esforço que nunca, num mundo onde diariamente vivemos mudanças econômicas. Se você tem muitas diferentes metas financeiras, decidir como encontrar estas metas requer um planejamento cuidadoso.
II – APRENDENDO A CONTROLAR SUAS FINANÇAS
“Uma grande caminhada começa sempre com o primeiro passo.”
O primeiro passo para gerenciar o seu dinheiro é saber onde você está e onde você quer ir. Comece procurando idéias para ajudá-lo a organizar seus gastos, assim você irá saber onde seu dinheiro está indo, então trabalhe para proteger seu dinheiro através de uma combinação de planejamento e balanço de suas finanças.
Para facilitar, comece seguindo estas 5 regras de ouro:
1- Prepare um orçamento.
Antes de você poder alcançar suas metas financeiras, você precisa saber qual a sua situação financeira hoje. Para isso é necessário preparar um orçamento.
ORÇAMENTO.
Um orçamento mensal pode ajudá-lo a priorizar e limitar seus gastos e ao mesmo tempo descobrir caminhos para liberar mais dinheiro para usar em economias e investimentos:
- Anote todas as suas fontes de rendas como salário, bônus, aplicações e outras fontes como dinheiro proveniente de aluguéis, etc. Se você é jovem e tem apenas sua mesada, estas recomendações também servem para você. Saiba que quanto mais dinheiro você tiver disponível para investir, mais você irá ganhar!
- Em seguida olhe para os seus gastos. Anote seus gastos mensais e dívidas, incluindo as pequenas despesas como cinema, lanches, etc. Provavelmente você irá ficar surpreso ao saber como e onde você está gastando seu dinheiro.
- Anote separadamente os gastos e os rendimentos em um caderno.
Mantenha seu orçamento em dia, anotando todos os gastos e rendimentos de uma forma clara, onde você possa visualizar facilmente. No final do primeiro mês você saberá quanto está gastando.
Para gastar menos do que você ganha você precisa ser disciplinado: identifique as despesas que você pode cortar: mire nas despesas diárias como comida e pequenos gastos que não afetam a qualidade da sua vida. Por exemplo: tente trazer seu lanche ou seu almoço de casa duas ou três vezes por semana e diminua os cafezinhos – mas não seja tão duro com você mesmo, senão você não irá aguentar!
2 – “Resolva não ser pobre: qualquer quantia que você tiver, gaste menos.”
Esta é uma famosa citação de Samuel Jonhson, que vem junto com esta dica essencial:
- Gaste menos para ter mais dinheiro para guardar.
- Faça com que o dinheiro guardado gere mais dinheiro.
Fazendo isso você irá começar a economizar. No começo pode parecer pouco, mais cada moeda não gasta será mais uma moeda a ser investida. Além disso, se você não guardar para depois investir, seu dinheiro não irá render juros para você. Estas economias resultantes de seu sacrifício temporário – se investidas corretamente – irão se transformar em bons lucros ao longo do tempo.
3 – Tente saldar suas dívidas e mante-se longe de novas despesas.
É essencial esperar um pouco até começar a obter lucro do seu dinheiro em vez de fazer dívidas que irão descontrolar seu orçamento. Muitas pessoas gastam mais do que ganham. Vai ser difícil aumentar seu patrimônio a fim de que atinja suas metas se você constantemente perde para as suas dívidas. Siga este conselho: nunca pegue emprestado, apenas gaste menos.
4 – Pague a você mesmo:
Guarde de 5-10% do seu salário em uma conta separada antes de você ter a chance de gastá-lo e você irá conseguir rapidamente uma grande fortuna! O melhor de tudo isso é que você irá multiplicar seu patrimônio sem mudar seu estilo de vida.
5 – Pegue a maior parte do seu dinheiro:
Guarde a mesma quantidade de dinheiro todos os meses em um investimento, isto irá ajudá-lo a multiplicar sua fortuna cada vez mais.
Observe as recomendações acima. Não se trata de deixar de lado uma vida boa. O objetivo é não vê-la piorar e tê-la ainda melhor, não só hoje, mas também quando a idade não deixar mais tempo para arrumar o futuro.
E lembre-se que uma grande caminhada começa sempre com o primeiro passo. Quanto mais cedo você aprender a controlar suas finanças, mais rápido você irá aumentar seu patrimônio e construir sua riqueza
III – O PODER DOS JUROS COMPOSTOS
“O juro composto é a maior invenção da humanidade, porque permite uma confiável e sistemática acumulação de riqueza.” Albert Einstein
Use esta grande invenção. O melhor caminho para tirar vantagem dos juros compostos é começar a poupar e investir o mais cedo possível.
Por exemplo: se os pais guardam e investem R$10,00 por dia desde o nascimento de seu filho, quando este filho completar 18 anos ele terá R$150.000,00 através do poder dos juros compostos (supondo que o retorno anual seja de 12%). Em 33 anos, na mesma razão de investimento, você poderá ter R$1 milhão, e em 65 anos, R$2,35 milhões. Isto não é milagre, é a realidade aplicada diariamente nos bancos, nas lojas, no comércio.
Os juros compostos são o resultado da equação:
M = C x (1 + i)t
C = Capital inicial i = taxa % por período de tempo t = número de períodos de tempo M = montante final = (capital + juros)
Mas você não precisa decorar esta fórmula, apenas saber o resultado da sua utilização.
Aplicando ao seu dinheiro, isto significa que o juro incide sobre o capital já corrigido, assim o valor do juro é crescente. Em outras palavras, os juros serão integrados ao capital a cada cálculo. Pense assim, você emprestou um certa quantia a um amigo a uma taxa de 2% ao mês, no mês seguinte os 2% serão cobrados sobre o total do mês anterior (capital + juros), e assim continua aumentando, mês a mês. Esta operação também é conhecida como JUROS SOBRE JUROS.
Da mesma forma funciona um empréstimo que você faz no banco ou uma compra a prazo, um financiamento de um automóvel, casa, computador… Os juros estão embutidos e você não percebe que a sua dívida irá sempre aumentar. Por isso, o melhor é economizar e ir juntando seus tostões para, pelo menos, poder dar uma boa entrada naquilo que quer adquirir. O melhor mesmo é que você procure sempre que possível comprar à vista ou em último caso, diminuir a quantidade de parcelas numa compra. Agora, se não houver MESMO outro jeito, encare o financiamento e arque com os juros no futuro. Só não esqueça de que irá do mesmo modo se ver obrigado a apertar o cinto.
Veja este exemplo: uma TV de 29 polegadas custa à vista R$999,00 (dados de maio de 2003). Ou você pode pagar 15 vezes de R$129,00. O total a prazo será R$1935,00 – quase o dobro (100%) do que você pagaria à vista, sendo que neste mesmo período de 15 meses os juros pagos pela poupança não chegarão a 15%! No final, a quantia parcelada que você pagou poderia ser usada para comprar dois produtos iguais. Por isto que um produto tem “desconto” se for comprado à vista. Na verdade, os descontos são os juros que seriam cobrados se você comprasse à prazo.
Se você não ainda não começou a poupar, não é tarde para começar a investir agora. Basicamente, o conceito de investimento é sacrificar-se agora, providenciando as sementes que serão investidas para que futuramente, quando você não estiver mais trabalhando, você ter dinheiro suficiente para viver confortavelmente.
A REGRA DE 72
Como dobrar seu dinheiro.
A regra de 72 é uma ferramenta muito útil para mostrar como diferentes taxas de juros podem afetar seus investimentos. Você pode calcular em quantos anos seu dinheiro vai dobrar aproximadamente, dividindo 72 pela taxa de correção anual.
Por exemplo:
Com juros de 6% ao ano, seu dinheiro irá dobrar a cada 12 anos pois 72 ÷ 6 = 12
E assim:
72 ÷ 8% = 9 anos 72 ÷ 12% = 6 anos 72 ÷ 15% = 4.8 anos
Ou seja, quanto maior a taxa de juros, mais rapidamente seu dinheiro irá dobrar, isso sem você adicionar mais nenhuma quantia.
Tente fazer este exercício. Você poderá saber quantos anos aproximadamente serão necessários para seu dinheiro dobrar. Os exemplos acima demonstram a importância de começar agora. Mesmo se você puder investir apenas cinquenta ou cem reais por mês – ou até menos – no final fará diferença.
O mundo financeiro oferece uma variedade imensa de investimentos, cada qual com suas próprias vantagens e descontos. Um investidor de sucesso precisa conhecer as possibilidades e identificar qual melhor se adapta as suas necessidades.
Os juros fazem a maior diferença nos investimentos:
Tendo um adicional de 1 a 2% de retorno ao longo de um periodo de tempo, sua soma final irá aumentar significamente. Por exemplo: se você investir R$100,00 por mês com juros de 8% ao ano, seu retorno total em 40 anos pode ser R$310.000,00 aproximadamente. Se a taxa de juros for 10% ao ano, seu retorno aumentará para R$531.000,00. Isto se aplica a qualquer quantidade de dinheiro – você pode aumentar sua riqueza aumentando as taxas de juros que são aplicadas aos seus investimentos.
V – FAÇA SEU DINHEIRO TRABALHAR PARA VOCÊ!
Aprenda a diferença entre ativos e passivos.
Se você deseja ser um investidor de sucesso compre ativos que se converterão em mais ativos ao longo do tempo.
“Os pobres e classe média são ansiosos para comprar itens supérfluos que drenam o dinheiro; os ricos são ansiosos para investir em itens que geram mais receita. Os ricos entendem que se você não investir o seu dinheiro antes das taxas para comprar mais investimentos, o governo irá tirar o dinheiro de você. Esses investimentos, por sua vez, geram mais fluxo de caixa.” Robert Kiyosaki
O QUE SÃO ATIVOS?
Ativo é o total de bens de uma empresa ou pessoa. A riqueza de uma pessoa é medida pelo total de ativos que ela possui.
Dinheiro também pode ser descrito como um ativo. Os ativos são classificados em duas principais categorias: reais e financeiros . A diferença entre as duas é o que pode ser tocado fisicamente.
Ativos Reais, também conhecidos como ativos palpáveis, podem ser divididos em três grupos:
• Patrimônio, bens
• Commodities, como ouro e prata, etc e
• Colecionáveis, como obras de arte, selos, moedas, etc.
Os ativos reais normalmente mostram melhor avaliação quando a inflação está alta.
Ativos Financeiros, algumas vezes referidos como impalpáveis, são separados em três áreas:
• Ações,
• Títulos (títulos da dívida pública ou particulares, fundos, etc) e
• Dinheiro.
Cada categoria tem seu próprio risco e recompensa característicos, como veremos mais adiante.
O QUE SÃO PASSIVOS?
Passivos são todas as obrigações e dívidas de uma empresa ou pessoa.
Isto envolve todas as despesas que você tem com aluguel, vestimentas, diversão, impostos, transporte, empréstimos, etc.
Para que você tenha um patrimônio sempre crescente, você precisa distinguir os ativos (tudo o que põe dinheiro no seu bolso) dos passivos (tudo o que tira dinheiro do seu bolso). Compre mais ativos que obrigações. Procure pagar seus passivos com a renda dos seus ativos. Se você não fizer isso as suas obrigações irão sempre aumentar.
A maioria das pessoas não consegue distinguir os ativos dos passivos, como no exemplo abaixo:
João tem um dinheiro sobrando e compra um carro. Com este carro ele irá adquirir despesas extras como combustível, impostos, etc. Se em vez de comprar o carro João aplicasse seu dinheiro por um certo tempo (não muito longo) e conseguisse dobrar essa quantia, ele poderia comprar o carro e ter o dinheiro para suas despesas. Ou seja, João comprou um ativo que na verdade era uma obrigação.
É claro que isto envolve também o tempo, a disposição e as prioridades de cada um. No mercado financeiro existe uma variedade de investimentos, cada qual com seus ganhos e riscos próprios, que são conhecidos apenas por uma pequena parte das pessoas.
Os problemas financeiros não são resolvidos com dinheiro e sim com inteligência. Use sua cabeça e faça o seu dinheiro trabalhar para você, para isto o conhecimento financeiro é essencial.
VI – ENTENDENDO OS RISCOS
Você pode ter certeza que se você não colocar seu dinheiro para trabalhar para você, alguém vai pegá-lo e transformá-lo em ganhos para ele próprio. Mas nunca pense que você pode colocar seus investimentos nos chamados “sem risco” e esquecer dele.
Em primeiro lugar, entenda que não existe investimento livre de risco. Em qualquer oportunidade aberta para se fazer um investimento rentável você terá a possibilidade de sofrer uma perda no investimento. Até com tipos de investimentos ditos “seguros” – como por exemplo a poupança – existe o risco dos juros não acompanharem a taxa da inflação – e você perde com isso.
RISCO é a possibilidade de perder uma parte ou todo o seu investimento. A maioria das pessoas pensa que um bom retorno nos investimentos pode ser conseguido com pouco ou nenhum risco. Infelizmente isto é impossível. Para alcançar seus objetivos, você precisa assumir certos riscos e evitar outros.
Se você procura retornos maiores nos seus investimentos, saiba que quanto maior o retorno, maior o risco. Você não pode evitar alguns riscos e é importante sempre manter isso em mente desde o começo.
Sabendo da existência do risco, porque investir nele?
Porque historicamente, a existência de grandes riscos é medida pelas grandes recompensas dos investidores. Mercados de fundos, poupanças, etc oferecem excelente segurança a curto prazo mas talvez não acompanhem a inflação a longo prazo.
Para qualquer investidor, risco é um fato da vida.
Veja aqui alguns riscos que estão sujeitos os investimentos:
Inflação é a perda do poder de compra. Se você teve um rendimento de 2% em um investimento e a inflação foi de 3%, seu dinheiro perdeu poder de compra.
Crédito é o risco que você corre do banco não honrar os compromissos e ficar inadimplente, ou seja, que o banco quebre antes de pagar seus clientes. Por isto é importante conhecer o banco e sua reputação.
Interesse é a chance dos investimentos perderem valor de mercado.
Liquidez é a facilidade de converter seus investimentos em dinheiro novamente. Um investimento tem maior liquidez quanto mais fácil for a conversão em dinheiro.
Risco de Mercado está ligado aos preços das ações e do dólar. Os preços podem subir ou cair (volatilidade).
Risco país: inclui instabilidades políticas e econômicas e está associado aos títulos emitidos pelo país no exterior.
Como você viu os investimentos sofrem influência de vários fatores. Todo investimento tem um certo grau de risco associado. Você pode diminuir os riscos se for capaz de entender as diferentes características dos vários tipos de investimentos. Aqueles que entendem os riscos podem sobrecarregar seus investimentos admitindo uma certa quantidade de incerteza.
VII – PERFIL DO INVESTIDOR
Além de conhecer os tipos de investimentos, você precisa conhecer seu perfil de investidor antes de começar a investir. Uma questão para você resolver é que tipo de investimento de risco que você se sente confortável:
• Perfil conservador: significa investir onde existe um pequeno risco para o principal.
• Perfil moderado: significa aceitar alguns riscos para obter uma rentabilidade maior. Aplicar uma parcela significativa do dinheiro em investimentos que oscilam muito, destinando o restante para aplicações mais seguras.
• Perfil agressivo ou especulativo: significa aceitar riscos de uma possível perda de parte de seus investimentos em troca da possibilidade de fazer um alto lucro.
Você não deve colocar “todos os ovos em uma única cesta”. Esta é uma idéia pobre, colocar todo seu dinheiro em um tipo de investimento.
O ideal é dividir seus investimentos entre as várias categorias de risco, de acordo com seu planejamento. Um grande erro é fazer investimentos que são muito conservadores ou arriscados demais para alcançar suas metas. Por exemplo, uma pessoa que investe muito conservadoramente não terá dinheiro suficiente para alcançar sua meta, mesmo que seja muito aplicada em seguir seu plano. Ou um investidor que quer se aproximar rapidamente de sua meta financeira e decide colocar seu dinheiro em investimentos mais voláteis: ele estará colocando riscos desnecessários em seu investimento.
Se você quer saber qual tipo de investidor você é responda a essas perguntas:
- Objetivo: para que estou investindo? Defina seus objetivos para aplicar seu dinheiro. Pode ser comprar uma casa ou garantir o futuro por exemplo. Assim você saberá quanto terá que poupar para alcançar seu objetivo.
- Tempo: quando vou precisar do dinheiro? Você deve decidir se vai investir a curto, médio ou longo prazo pois cada investimento tem suas características definidas e o prazo é uma delas. Por exemplo: se você planeja investir a curto prazo, ações podem não ser um bom negócio, porém a longo prazo é um investimento atrativo.
- Risco: se certifique que você pode se dar ao luxo de perder parte de seus investimentos se as coisas não saírem bem. Seu nível de conforto com o risco pode ser uma importante consideração quando selecionar os investimentos. Você precisa entender completamente os riscos associados a cada investimento para aumentar sua taxa de retorno. Por exemplo: enquanto as ações oferecem os maiores retornos e riscos, os títulos de renda fixa são menos lucrativos, porém mais estáveis.
Outro fator importante é conhecer bem as características dos investimentos, tais como taxa de administração, rentabilidade, desempenho histórico, impostos, etc. Na internet você pode encontrar estas e muitas outras informações visitando os sites dos bancos. Pesquise sempre antes de aplicar qualquer quantia, pois características como rentabilidade, impostos, etc, variam de banco para banco e entre as aplicações também.
Conhecendo o seu perfil, você poderá escolher investimentos mais adequados, com características de risco, rentabilidade e liquidez de acordo com suas metas e estilo de vida e assim obter melhores resultados com suas aplicações.
VIII – O MERCADO FINANCEIRO
O mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro.
O mercado financeiro faz a ligação entre as pessoas ou empresas que têm dinheiro e as pessoas ou empresas que precisam de dinheiro. Para que isto ocorra é preciso um intermediário – os bancos. O mercado financeiro leva o dinheiro de quem tem para quem não tem, cobrando uma taxa que chamamos juros.
No mercado financeiro as pessoas também vão buscar serviços como seguro de vida, planos de previdência, cobrança bancária, etc. Todos esses processos são fiscalizados e controlados por entidades como o Banco Central, a Bovespa (Bolsa de valores de São Paulo), CMV (Comissão de Valores Mobiliários) entre outras, sendo que todas estas estão subordinadas ao Conselho Monetário Nacional – CMN, que é presidido pelo Ministro da Fazenda.
O mercado financeiro é dividido em:
- Mercado de crédito: cuida dos empréstimos bancários. Quando você paga juros para um banco significa que o banco lhe emprestou dinheiro, ou seja, investiu em você. Isto pode ocorrer quando você usa o cheque especial, desconta duplicatas, desconta cheques, faz um financiamento, etc.
- Mercado de câmbio: cuida da relação justa entre as moedas dos países. Muitos países adotaram o dólar para comparar com a sua moeda. Assim, quando um negócio é feito entre dois países, primeiro eles comparam os valores de suas moedas com o dólar para facilitar a transação.
No Brasil quem pode ter conta em dólares é só o Banco Central e alguns bancos autorizados e mesmo assim os dólares não podem ficar de um dia para outro na conta. Além dos bancos quem negocia com dólares são: os importadores – que precisam comprar dólares para pagar suas compras; os exportadores – que recebem dólares, vendem aos bancos e ficam com reais e os investidores estrangeiros: que trazem dólares para investir, trocam por reais e quando vão embora compram dólares novamente. Então diariamente os bancos ficam vendendo e comprando dólares dos importadores, exportadores, investidores estrangeiros e de outros bancos. No fim do dia, faz-se um balanço: se houve mais compradores que vendedores a cotação sobe, pois a procura por dólares foi maior. A cotação cai quando a oferta é maior que a procura.
- Mercado aberto: se refere às empresas que têm Capital Aberto, que são as Sociedades Anônimas. Empresa de Capital Aberto significa que qualquer pessoa pode ser sócia daquela empresa, desde que compre partes da empresa – que chamamos ações. As negociações das ações são feitas na bolsa de valores – onde o preço é público, assim todos podem comprar pelo mesmo preço que é definido pela oferta e procura.
IX – POR QUE E ONDE INVESTIR
Faça seu dinheiro trabalhar para você através de investimentos!
Todos nós temos o mesmo objetivo quando investimos: ganhar dinheiro. À medida que cresce o nível de poupança, maior é a disponibilidade para investir, pois todo dinheiro não consumido pode ser convertido em investimentos. Investimos nosso dinheiro em busca da realização de objetivos da nossa vida. Por meio dos investimentos podemos programar a realização de sonhos como uma viagem, compra de uma casa ou automóvel, garantir nossos estudos ou dos nossos filhos, e até mesmo para fazer aquele “pé-de-meia” para gozarmos de um futuro tranqüilo. Qualquer pessoa que tenha uma poupança pode efetuar um investimento procurando obter:
- segurança: garantia para o futuro ou reserva para despesa imprevista;
- valorização: aumento do capital;
- proteção: contra desvalorização do dinheiro;
- liquidez: rápida disponibilidade do dinheiro.
Dentro do mercado financeiro existe um grande número de investimentos. A maioria você já deve conhecer ou ter ouvido falar: Poupança, Fundos de Investimentos, CDB, Ações, etc. A partir de agora tentaremos, de uma forma geral, explicar as principais alternativas do mundo das finanças. Para facilitar dividimos os principais investimentos em dois grupos: Renda Fixa e Renda Variável. Leia devagar e com atenção pois você precisa conhecer bem cada tipo de investimento para adequá-los ao seu perfil de investidor.
X – ATIVOS DE RENDA FIXA
São investimentos que pagam, em períodos definidos, uma certa remuneração, que pode ser determinada no momento da aplicação (pré-fixado) ou no momento do resgate (no final da aplicação – pós-fixado). Para entender o que é um título de renda fixa imagine cada título como um empréstimo. Cada vez que você compra um título de renda fixa você está emprestando dinheiro ao emissor do título (que pode ser o seu banco, uma empresa ou o governo). Os juros cobrados são o pagamento que você recebe por emprestar seu dinheiro.
Os títulos de renda fixa podem ser públicos ou privados.
- PRIVADOS:
Os principais títulos de renda fixa privados são:
1- Caderneta de poupança: é a aplicação mais conservadora. É um investimento de pouco risco e por isso o retorno também é muito pequeno. O rendimento é de 0,5%+TR ao mês. A TR (Taxa Referencial) é calculada diariamente com base no CDB. Sobre a rentabilidade da poupança não é preciso pagar o imposto de renda e o CPMF é devolvido caso a aplicação fique depositada por mais de três meses. A liquidez é de 30 dias – isto quer dizer que se você sacar seu dinheiro antes dos 30 dias você perderá a remuneração.
2- Fundos de investimentos de renda fixa: os fundos de investimentos podem ser de renda fixa ou renda variável e são os investimentos mais comuns no mercado. Os fundos de investimento funcionam como um condomínio de investidores, ou seja, comparando com um condomínio de um apartamento os condôminos (ou investidores) deixam a administração do prédio (ou carteira do fundo) para o síndico (ou gestor do fundo). Em um fundo de investimento, o administrador do fundo aplica os recursos dos investidores em vários tipos de ativos (patrimônio do fundo) de forma a aumentar o retorno e minimizar o risco da carteira do fundo. O investimento em fundos é indicado para quem quer diversificar os seus investimentos com a orientação financeira de especialistas na administração dos diversos tipos de ativos que compõem a carteira do fundo.
Os fundos de renda fixa podem ser divididos em:
• Referenciados: tem como referência um índice, que pode ser o CDI, dólar, euro, Ibovespa, etc. Exemplos de fundos referenciados:
Fundos DI: o retorno está atrelado à variação do CDI (juros praticados entre os bancos, quando emprestam dinheiro uns dos outros). Esses fundos têm um perfil bastante conservador e são recomendados quando a taxa de juros está alta (taxa Selic).
Fundos Cambiais: esses fundos são recomendados para pessoas que querem manter o valor do seu patrimônio em dólar, pois aplicam seus recursos em títulos de renda-fixa indexados ao dólar (que têm como referência o dólar). Esses fundos são recomendados para pessoas que têm dívidas em dólar, ou que acreditam que o real vai desvalorizar. Ou seja, a rentabilidade acompanha o câmbio do dólar. Se o dólar sobe, a rentabilidade sobe e vice-versa.
• Não Referenciados: os fundos incluídos nesse grupo não precisam seguir o desempenho de um índice específico, e por isso podem aplicar seus recursos em títulos de renda fixa pré ou pós-fixados. Dentre os fundos não referenciados estão incluídos os fundos de renda fixa tradicionais, cujo retorno varia de acordo com a estratégia adotada pelo gestor do fundo.
• Genéricos: em geral são fundos com um perfil de investimento um pouco mais agressivo do que o dos referenciados e não referenciados, pois têm liberdade para decidir como investir seus recursos. Até 49% do patrimônio do fundo pode estar investido em ações. Dado o perfil de risco desses fundos, recomenda-se uma análise ainda mais detalhada do estatuto do fundo. Exemplos de fundos genéricos:
Fundos Derivativos: são opções de investimento que buscam superar a variação do CDI. Por isso atuam em diferentes mercados, independentemente de suas tendências de alta ou baixa. Esses fundos tendem a investir de forma agressiva de forma a maximizar o retorno.
Fundos multicarteira: esses fundos investem parte do seu patrimônio em renda fixa e parte em ações, podendo incluir também derivativos.
Fundos FIEX: esses fundos investem seu patrimônio em ativos externos, no mínimo 80% do patrimônio investido em títulos da dívida externa brasileira, e até 20% em qualquer título de crédito negociado no mercado internacional, com um limite de concentração máximo de 10% em títulos de um mesmo emitente.
As taxas e impostos têm grande importância na rentabilidade do fundo pois variam entre os diversos fundos e entre os bancos também e por isso podem acabar reduzindo substancialmente o retorno do seu investimento. São cobradas taxas de administração sobre o valor aplicado que pode variar de 0,5 a 2% ao ano e 20% sobre o lucro de imposto de renda.
3- CDB: Certificados de Depósito Bancário. São títulos emitidos por bancos com o objetivo de captar recursos em troca de uma taxa de juros que pode ser pré ou pós-fixada. Ou seja, é como se você tivesse emprestando dinheiro para o banco e este banco emprestará este dinheiro para outras pessoas por uma taxa maior. Esta é uma das principais fontes de receita dos bancos.
No CDB pré-fixado você sabe antecipadamente qual taxa de juros que vai receber no vencimento deste papel. Por exemplo: apliquei R$1.000,00 por 360 dias com juros de 15% ao ano. No dia do vencimento receberei R$150,00 menos o imposto de renda.
No CDB pós-fixado só é possível determinar o valor do ganho no final do período. Neste caso as taxas de juros têm como referência os juros praticados entre os bancos – CDI (Certificados de Depósitos Interbancários), ou seja, os juros que os bancos cobram para emprestar dinheiro entre eles e essas taxas variam diariamente. Assim, a remuneração do CDB pós é correspondende a 90% do CDI. Se por exemplo o CDI hoje estiver fixado a 20% ao ano, você receberá 18% ao ano ,que é o correspondente a taxa de hoje. Se amanhã a taxa subir para 30% você receberá proporcional aquele dia 27%. O mesmo acontece se a taxa cair. Quanto mais altos os juros do governo, maior o seu rendimento mensal. Por isso só é possível saber o ganho no final do período. Um investimento pós-fixado é o mais adequado para quem espera um aumento da inflação.
A tributação do CDB pré-fixado e pós-fixado é de 20% do rendimento para o imposto de renda (retido na fonte, ou seja, descontado diretamente da sua conta), 0,30% de CPMF na hora da aplicação. Ao contrário do que acontece com os fundos de investimento, onde a CPMF só é cobrada uma vez – quando você aplica seu dinheiro, nos CDBs é cobrada a cada renovação da aplicação, diminuindo parte da rentabilidade.
Além dos CDBs, os bancos também emitem os RDBs (recibo depósito bancário), que tem as mesmas características de um CDB, com a diferença de que não há negociação antes da data do seu vencimento, ou seja, você não pode resgatar seu dinheiro antes do prazo de vencimento que normalmente pode variar de 30 a 180 dias.
4- DEBÊNTURES: são títulos emitidos pelas empresas com prazo certo e remuneração certa, que têm como garantia os ativos das empresas. As empresas emitem debêntures para financiar a empresa – é como se a empresa obtivesse um empréstimo a longo prazo em troca dos títulos. Quando você compra uma debênture, está na verdade emprestando dinheiro para a empresa, correndo risco de que elas não venham honrar seus compromissos. Para tornar suas debêntures mais atrativas para os investidores, algumas empresas dão garantias na emissão de debêntures. É um investimento atraente pois os juros são altos. Nas grandes empresas de capital aberto os riscos são baixos pois os balanços das empresas são públicos, ou seja, são divulgados para o conhecimento de todos – assim você pode saber se a empresa anda bem ou não. As debêntures não dão direito aos lucros ou bens da empresa.
As debêntures podem ter remuneração pré-fixada ou fixada em um índice mais juros. Pode ser por exemplo: IGP-M + 15% ao ano. A rentabilidade também é definida pela valorização dos títulos. Você pode comprar debêntures através dos bancos ou instituições financeiras, através de oferta pública (neste caso o papel pode ser negociado entre investidores) ou venda direta (onde o comprador fica com o papel até o vencimento). A liquidez depende do interesse de outros compradores, ou seja, quando você compra os títulos eles têm um prazo estipulado para empresa resgatar (normalmente o prazo é de 2 a 3 anos). Se você quiser vendê-los antes deste prazo terá que fazê-lo para qualquer outro comprador interessado. Existem também debêntures conversíveis em ações da empresa emitente, caso seja do interesse do investidor.
A empresa emissora contrata os serviços de uma instituição financeira (bancos ou corretoras de valores) para ser intermediária na venda e resgate dos títulos, bem como na definição de prazos e taxas. Para comprar debêntures você precisa procurar o seu banco ou corretora e verificar se eles possuem este tipo de investimento.
A tributação é de 20% de imposto de renda sobre os juros pagos mais 20% de imposto de renda sobre o rendimento líquido do título. Há incidência regressiva de IOF no caso de resgate antes de 30 dias Estes impostos são descontados diretamente da sua conta (retido na fonte).
- PÚBLICOS:
Os governos federal, estadual e municipal emitem títulos com a finalidade de captar recursos e financiar as atividades como educação, saúde, etc. Esses são os chamados títulos da dívida pública.
Qualquer pessoa residente no Brasil pode comprar títulos públicos, sendo necessário cadastrar-se primeiro num agente de custódia que pode ser um banco ou corretora de valores. Também pela internet no site do Tesouro Nacional ou nos sites dos principais bancos você poderá comprar títulos, desde que esteja cadastrado num agente de custódia. A negociação será feita essencialmente pelo site do Tesouro Direto, por um sistema seguro que só dá acesso à área exclusiva mediante validação do CPF e senha. O valor mínimo para compra é de R$200,00. Os principais títulos negociados são os títulos federais:
LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO (LTF): título com rentabilidade diária com base na taxa de juros da economia (taxa Selic). Hoje a taxa Selic é de 26,5% ao ano.
LETRAS DO TESOURO NACIONAL (LTN): rentabilidade definida no momento da compra.
NOTAS DO TESOURO NACIONAL (NTN): rentabilidade com base no IGP-M + juros definidos no momento da compra.
Se você precisar resgatar seu dinheiro antes do vencimento, o Tesouro Nacional recompra os títulos todas às quarta-feiras, sem limitação de quantidade ou valor. Impostos: assim como todas as aplicações de renda fixa, existe incidência regressiva de IOF no caso de resgate antes de 30 dias e cobrança de imposto de renda, 20% sobre os rendimentos no período (retido na fonte).
Também são cobradas uma taxa de 0,03% sobre o valor da compra e 0,40% sobre o valor dos títulos como taxa de custódia no primeiro ano.
XI – ATIVOS DE RENDA VARIÁVEL
São ativos cujo lucro é determinado pela diferença entre o preço de compra, mais os benefícios (aluguéis, no caso de imóveis ou dividendos, no caso das ações), menos o preço de venda. Além de ações, existem outros investimentos de renda variável, como moedas (dólar, euro, iene etc), commodities (soja, boi, açúcar, café etc) e fundos de investimento de renda variável.
1- Fundos de investimentos de renda variável: os ativos que compõem a carteira dos fundos de investimentos podem ser: ações, renda fixa, mistos, cambiais, imóveis, títulos de empresas emergentes, etc. Existe uma ampla variedade de fundos de investimentos, cada qual com sua composição, por isso é importante que você conheça o seu perfil de investimento para escolher o fundo mais adequado. Nos sites dos principais bancos (seção investimentos) você poderá encontrar maiores detalhes sobre cada um dos fundos de investimentos e se ele está adequado ao seu perfil de investidor. Em geral os fundos com maior rentabilidade são aqueles de perfil de investimento mais agressivo, onde o risco é maior.
O valor mínimo de aplicação ou resgate varia muito de fundo para fundo, mas em geral a aplicação mínima começa a partir de R$ 250,00 o mesmo vale para os resgates mínimos. A tributação também é semelhante aos fundos de renda fixa, ou seja, taxa de administração e imposto de renda sobre os ganhos.
2- Investimentos imobiliários: aquisição de bens imóveis como casas, terrenos, etc. Comprar um apartamento ou sala de escritório com o objetivo de obter uma renda mensal de aluguel sempre esteve associado a segurança. Dependendo das características do imóvel, os ganhos com aluguel ficam entre 0,80% e 1,20% ao mês (sem descontar os impostos). Entretanto, investindo em imóveis você também deve levar em conta a sua baixa liquidez, isto é, se você precisar vendê-lo com urgência, poderá encontrar dificuldades.
Para minimizar esse e outros riscos, você deve tomar alguns cuidados:
Ao comprar um imóvel, a localização deve ser o primeiro fator a ser considerado. Evite imóveis que não tenham boa localização – por exemplo, em frente ou vizinhos a favelas, próximos a viadutos ou onde haja muito barulho, perto de bares e boates. A segurança e a facilidade de acesso ao trabalho e à escola dos filhos, bem como a boa infra-estrutura de serviços do bairro (como bancos, supermercados, escolas e opções de lazer), são fundamentais para a qualidade de vida e o valor do imóvel. Os imóveis localizados em regiões residenciais com serviços são os mais fáceis de alugar.
Quem investe em zonas que estão se expandindo também pode lucrar no futuro, quando a área estiver mais valorizada. Em locais onde existe pouco espaço para novos empreendimentos, os imóveis existentes tendem a se valorizar sempre.
Na hora de escolher o tipo de imóvel para investir dê preferência para os imóveis comerciais e residenciais. Os investimentos em terrenos, fazendas, sítios e casa de praia devem ser vistos com mais cautela pois demoram mais para valorizar e porque a liquidez do mercado é menor ainda, isto é, mais gente quer casa para morar do que terreno ou sítio.
No caso comercial, fuja dos imóveis que já perderam valorização, por causa de localização pouco privilegiada, e que se encontrem deteriorados. Ou, ainda, os que estejam pouco ocupados, apesar de possuírem tempo de uso.
Quanto aos imóveis usados, há sempre o risco de existir alguma pendência anterior que impeça a transferência do bem para o comprador. O ideal é ter um advogado ou uma corretora para garantir a segurança do negócio.
Também existe o risco de inadimplência no caso do aluguel (o inquilino não pagar o aluguel) e o risco de não conseguir alugar o imóvel por algum tempo, tendo que arcar sozinho com todas as despesas de manutenção.
Os custos podem acabar pesando no seu bolso, principalmente os que se referem à manutenção dos imóveis: condomínio, gastos com a faxineira para manter o imóvel limpo quando não estiver alugado, impostos e taxas, etc. Na hora de alugar é importante fazer um contrato detalhando a responsabilidade pelos custos de manutenção do imóvel, só assim você evita disputas e dores de cabeça. Não se esqueça também dos custos associados com a compra e/ou venda de um imóvel, como, por exemplo, corretagem, escritura, registro em cartório e imposto de transmissão. Os altos custos associados ao investimento em imóveis são a principal razão pela qual eles são considerados investimentos de longo prazo.
Quanto à tributação: dependendo do valor do aluguel o imposto de renda varia entre 15% e 27,5% dos ganhos. Além disso, se você alugou o imóvel através de uma corretora, é preciso pagar uma taxa mensal de cerca de 10% do valor do aluguel.
A aplicação em imóveis é para quem pretende aplicar no médio e longo prazos, então, nunca aplique em imóveis o dinheiro que você vai precisar para pagar contas, pois você pode acabar tendo problemas no seu orçamento. Se o dinheiro que você pretende investir na compra do imóvel representar mais de 30% das suas economias, então você deve analisar bem as outras alternativas de investimentos para ter certeza que está fazendo um bom negócio. Em resumo, trocando a rentabilidade pela segurança, a compra de um imóvel pode resultar, no longo prazo, em um investimento atraente.
3- DÓLAR: o investimento em dólar é indicado para:
• quem vai viajar para o exterior;
• para quem pretende enviar dinheiro para uma conta aberta no exterior (no caso quem negocia com importações;
• para quem tem dívidas em dólar ou
• em períodos de grande instabilidade econômica e inflação elevada.
Quem compra dólar como investimento também deve lembrar que há uma boa diferença entre o preço de compra e o de venda da moeda, o chamado “spread”. Assim, o investimento nesta moeda só valerá a pena se ela subir tanto que compense essa diferença (como aconteceu na desvalorização do real no começo de 1999), e ainda garanta um bom retorno comparado com os outros investimentos. Mesmo assim, se você pretende investir em dólar, os fundos referenciados em dólar são sempre melhor negócio do que ter dinheiro em espécie.
Para quem vai viajar para o exterior: o turista deve levar uma moeda estrangeira que seja aceita no país que será visitado, ou que possa ser facilmente trocada por outras, como o dólar norte-americano. Procure acompanhar a cotação do dólar com antecedência se está economizando para fazer uma viagem ao exterior, As operações de compra e venda de moeda para pessoas que vão viajar ao exterior são feitas no chamado mercado de câmbio turismo. A cotação é expressa em R$ por unidade da outra moeda.
As normas cambiais não impõem limites para compra de moeda estrangeira em casos de viagens ao exterior. No entanto, de acordo com a resolução 2.524 do Banco Central, se o valor comprado ultrapassar R$ 10 mil é preciso declará-lo à Receita Federal, antes de sair do País. Não há prazo para viajar após a compra.
Para comprar moeda estrangeira, é preciso apresentar apenas o documento de identificação (RG). A compra deve ser feita pela própria pessoa. Para os valores acima de US$ 3.000, o correspondente em moeda nacional deve ser pago por meio de cheque emitido pelo comprador ou por débito em sua conta corrente. Abaixo deste valor, a compra pode ser paga em espécie (reais).
Para a venda de moeda em espécie, para as instituições financeiras, não é preciso apresentar documentos.
Veja abaixo algumas dicas para negociar com o câmbio:
• Não deixe para comprar a moeda estrangeira na última hora. Assim você tem mais tempo para fazer pesquisa de cotações.
• Há bancos que cobram comissão sobre a compra e venda de moeda estrangeira. O comprador deve perguntar se há cobrança, porque alguns funcionários de bancos não avisam, se você não perguntar. Inclua esta comissão nos custos quando for fazer sua pesquisa de preços.
• Alguns bancos só vendem moeda estrangeira para seus clientes. Informe-se com antecedência para evitar apuros de última hora.
• Não são todas as agências bancárias que vendem dólares. Além disso, há horários específicos para a compra e venda de moeda estrangeira. Geralmente, abrem mais tarde e fecham mais cedo do que as outras operações do banco.
• Casas de câmbio e agências de viagem também podem negociar moedas estrangeiras, desde que tenham autorização do Banco Central.
• Agências centrais de bancos em São Paulo e no Rio de Janeiro, especialmente os estrangeiros, operam com outras moedas estrangeiras mais negociadas, como libra esterlina, marco alemão e iene. No entanto, é preciso se informar antes, porque nem sempre estas moedas estão disponíveis nas quantias desejadas.
Quem compra moeda estrangeira em papel-moeda (espécie) corre maiores riscos de ser roubado ou receber notas falsas, especialmente em negócios com pessoas não-autorizadas (doleiros ou pessoas físicas). Assim, todo papel-moeda deve ser comprado em banco autorizado. Porém, mesmo nas instituições autorizadas não há normas específicas de controle para notas falsas. Cadacasa de câmbio tem seus métodos para verificar a autenticidade de uma nota, utilizando máquinas específicas. Para guardar seus dólares, procure o aluguel de cofres em bancos, que além dos dólares, podem guardar outros objetos de valor. É mais seguro que guardar em casa…
4- OURO: o preço do ouro no Brasil é fixado em função da variação do dólar e da variação do preço do metal no mercado internacional. Portanto, tenha cuidado ao investir nesse mercado, já que a cotação do dólar será decisiva no rendimento da sua aplicação. Além disso, em momentos de variação excessiva e incertezas, você pode ter maior dificuldade de negociação na hora de se desfazer da aplicação. Se decidir investir procure realizar com uma pequena parcela do seu capital.
Por ser considerada uma aplicação segura, em períodos de crise os investidores buscam a proteção comprando o metal e o preço sobe. Só que, assim como ele sobe, pode cair rapidamente, caso diminuam as incertezas do mercado. A vantagem do ouro é que ainda hoje ele serve como reserva de valor porque em épocas de crise econômica o metal costuma valorizar-se. Outro atrativo é que, assim como o dólar, ele é aceito em todo o mundo. Mas o investidor deve observar que o ouro pode não oferecer uma rentabilidade que faça o investimento superar a inflação ou acompanhar outros tipos de aplicação, além de que tem liquidez baixa.
Antes de investir em ouro, primeiro o investidor deve analisar qual é seu objetivo. Se ele pretende fazer seu dinheiro render, obtendo no futuro uma quantia maior do que aquela que aplicou, o melhor é procurar uma opção de investimento mais rentável. O ouro pode ser comprado em épocas de inflação alta ou de crise econômica duradouras, como uma forma de proteger seu dinheiro.
No País, as formas mais conhecidas de aplicação são as operações nos mercados futuros da Bolsa de Mercadorias e Futuros, a BM&F. Nesse caso, você não compra diretamente o ouro físico, mas contratos que serão registrados. Ao depositar o dinheiro correspondente na bolsa, você recebe uma notificação de que possui um certificado de ouro, que fica depositado, sob custódia, na bolsa. Se quiser, depois você pode até retirar o ativo. Para você comprar ouro na BM&F, você não precisa ir até lá. Basta procurar um banco ou corretora de valores.
Cotação – O valor do metal no Brasil acompanha a variação do preço internacional e a cotação do dólar aqui.
Se você tem interesse em investir em ouro, leia esta reportagem da revista Exame online.
3- Ações: são títulos negociáveis de renda variável que representam a menor parcela do capital de uma empresa. Ou seja, ações são como pedaços de uma empresa. Quando você compra ações de uma empresa é como você possuísse pedaços dessa empresa. As empresas precisam de dinheiro para financiar suas compras, ampliar instalações, ampliar os negócios, etc. Para não pegar esse dinheiro emprestado com os bancos onde os juros são altos, as empresas emitem ações para levantar o dinheiro sem o pagamento dos juros. Para compensar ela paga aos sócios (que são os compradores das ações – os acionistas) a participação nos lucros (dividendos). Esta é uma forma das empresas conseguirem dinheiro com baixo custo. Quando você compra ações é como se você emprestasse dinheiro para uma empresa e em troca recebe parte do lucro dela. As ações são conversíveis em dinheiro a qualquer tempo, sendo negociadas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
As ações podem ser de dois tipos:
Onde posso comprar ações?
Para comprar ações você não precisa ir até a Bovespa e ficar gritando no telefone (estes são os operadores da bolsa que negociam as ações, que são funcionários das corretoras). Para investir em ações você deve entrar em contato com alguma corretora de valores, distribuidoras de valores ou bancos de investimento e abrir uma conta de investimentos. Você pode comprar e vender ações dando as ordens diretamente para um corretor. Procure sempre uma corretora filiada à Bovespa (veja no site da Bovespa – sociedades corretoras) ou pelo site do Banco do Brasil. Cada corretora tem uma taxa de corretagem definida (que é a taxa cobrada por operações de compra e venda). Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ter muito dinheiro para investir em ações. Se você pretende investir a longo prazo (ou seja, comprar ações e vendê-las após 1 ou 2 anos), pode fazer investimentos mensais de R$100 ou R$200 por exemplo. Leia também – Veja on-line investimentos 2002 – matéria sobre clubes de investimento.
Você também pode fazer e acompanhar seus investimentos através da internet (você nem precisa sair de casa). A Bolsa de Valores de São Paulo tem um sistema de compra e venda de ações on-line, o Home Broker, que é feito através dos sites das corretoras na internet. Através das corretoras na internet as cotações são atualizadas de 15 em 15 minutos diretamente da Bovespa e você também tem a assessoria de profissionais para lhe indicar os melhores momentos para compra e venda de suas ações.
Como funciona o sistema Home Broker da Bovespa: para comprar ações através da internet, você acessa o site da sua corretora ou banco e entra na área de ações. Ao clicar em Compra ou Venda, você já estará dentro do ambiente do home broker. Para acompanhar a sua própria ordem, basta clicar em “acompanhamento de ordens” e ver o status da mesma.
O investimento em ações é muito comum nos Estados Unidos, onde quase 80% da população investe em ações. No Brasil está restrito a uma minoria que tem acesso às informações. Felizmente, para garantir o acesso ao pequeno investidor, a Bovespa está com um projeto de divulgação chamado “A Bovespa vai até você”. Este projeto leva as informações de como investir em ações para escolas, universidades, metrô, academia, clubes, praia, etc. Visite também o site da Bovespa para maiores informações.
Antes de começar a investir, é interessante que você faça um investimento simulado. O FolhaInvest em ação é o simulado do site da Folha de São Paulo e o Desafio InvestShop, o simulado da corretora Investshop.
Você aprende sem colocar seu dinheiro em risco. Leia também: Veja on-line Investimentos 2002 – reportagem da revista Veja sobre simuladores de investimento em ações.
Se você se interessou em investir em ações, leia em anexos:ações, investindo. E principalmente, estude bastante antes de começar um investimento em bolsa de valores, pois como você já viu, os ganhos e os riscos andam de mãos dadas.
XII – PLANO DE INVESTIMENTO
Ao investir você não precisa ser um expert para obter vantagens em oportunidades reais. Mas, para investir com confiança, rentabilidade, sucesso e consistência e ser capaz de ter vantagens nas oportunidades, primeiro você precisa se certificar se todas as suas necessidades financeiras e responsabilidades estão reunidas.
Então, comece com:
• Reserve suficientes quantias para casos de emergência;
• Certifique-se que você está completamente seguro;
• Saia fora das dívidas e mantenha-se assim;
• Determine seu plano de tempo e
• Comece a investir com metas.
Igual a maioria das pessoas você sabe que precisa guardar e investir seu dinheiro, mas sem metas e objetivos claros e definidos é difícil saber como conseguir economizar mais rápido, o quanto o retorno do seu investimento é alto o suficiente e se o investimento é seguro o suficiente para confiar quando você precisar dele. Agora que você já leu como administrar suas finanças e como funciona o mercado financeiro e suas principais alternativas de investimento, vamos fazer um plano de investimento adequado ao seu perfil.
1 – Determine o tipo de investidor que você é: quais são suas metas e prazos para investir e principalmente, o que você sente sobre o risco.
2 – Decida como você irá dividir o dinheiro a ser investido: que porção do seu dinheiro será investida em ações, em títulos, em fundos, etc. Determine o quanto você precisa investir e como fazer esta divisão. Selecione cautelosamente e divida seus investimentos, assim você irá minimizar e dividir o risco.
3 – Siga seu plano de investimento: uma vez lançado seu plano de investimento e você tendo o seu portfólio (conjunto de todos os seus investimentos), certifique-se que ele reflete sua meta e continua trabalhando duramente para você.
4 – Monitore o progresso de seus investimentos: regularmente reveja seu portfólio para determinar que valores de seus investimentos estão aumentando ou caindo. Compare os retornos com investimentos similares e investigue todos os fatos. Veja onde, quando e porque mudanças são necessárias. Faça qualquer ajuste necessário em seu portfólio: mova seu dinheiro entre os investimentos que reflitam qualquer mudança na sua meta.
5 – Paciência é uma virtude: investimentos a longo prazo retornam em um ano mais ou menos. Aprenda a ter paciência e mantenha a disciplina.
6 – Sempre tenha fundos suficientes: mantenha dinheiro em uma conta de acesso rápido para eventuais emergências como reparos em sua casa, repentinas despesas médicas, etc. Isto parece óbvio para você mas saiba que o número de pessoas que faliram por não seguir esta simples regra é enorme.
7 – Escolha uma corretora de valores ou um banco em que você pode confiar.
Siga de perto a situação política e econômica, buscando entender o efeito de possíveis mudanças na rentabilidade de seus investimentos. Analise seus investimentos regularmente, comparando-os com outras alternativas existentes no mercado, não esquecendo de respeitar o seu perfil de investidor. Acima de tudo, mantenha-se informado – acompanhe de perto o que acontece no país e no mundo em matéria de economia. Leia jornal todo dia, pesquise na internet, converse com gerentes de banco, contadores, e outros investidores e mantenha-se bem informado. Informação é hoje a mais importante ferramenta dos investidores bem sucedidos!
E emocionais, você pode não agir racionalmente. Se você não controlar suas emoções, pode ter fracasso em suas contas tanto quanto em sua vida. Nos investimentos a longo prazo você precisa ter paciência e disciplina, sobretudo nos momentos em que seu investimento “parece” desvalorizar. Entenda e acredite que seus dois maiores inimigos são o pânico e a ganância.
2- Nunca faça nenhum ato que vá contra seu temperamento
Todos nós temos diferentes atitudes com o dinheiro, assim como com a comida, roupa, esportes, sexo, religião ou qualquer outra coisa. Por exemplo, você pode querer economizar um centavo em comida mas gastar um monte de dinheiro em roupas. Aceite isso. Similarmente, você pode ser um leitor de jornais financeiros e se chatear com outros títulos. Então, para seu melhor conforto, nunca invista em algo que foge do seu perfil!
3 – Saiba admitir quando você está errado
Você certamente fez alguns maus investimentos algumas vezes. O segredo então é cortar sua perda o mais rápido possível. Infelizmente, a maioria das pessoas encontra muita dificuldade em fazer isso. Ninguém gosta de pensar que errou e existe uma grande tentação em continuar e esperar por melhores dias. Mas existe quase sempre um tempo quando o investimento começa a azedar e você pode sair fora com somente uma pequena perda. Se você continua, poderá continuar no lado perdedor por muitos anos e então perder todo dinheiro. Ter a coragem de admitir que você está errado é uma técnica essencial de investimento de sucesso, assim como em outros aspectos da vida.
4 – Compre baixo e venda alto
Todos nós ouvimos este simples conselho. Infelizmente, o ciclo do mercado move para cima e para baixo e os preços sobem e caem. É difícil marcar o tempo preciso que seja vantajoso para cada transação. Um meio de prever o ciclo do mercado mais satisfatoriamente é estar sempre bem informado, assim você poderá “comprar baixo e vender alto” ou “comprar alto e vender mais alto!”, ou seja, comprar no momento certo.
5 – Reinvista seu lucro Investimentos que permitem crescer através do tempo podem aumentar em valor rapidamente. O reinvestimento dos juros, do aluguel dos imóveis, dos dividendos das ações pode ser um caminho automático e sem culpa para construir um satisfatório patrimônio. O método do reinvestimento cria um efeito realmente poderoso nos investimentos. Isto está refletido nas palavras de Einstein, que uma vez disse: “a oitava maravilha do mundo é o juro composto!”
6 – Pague menos impostos
As duas coisas certas nesta vida são a morte e os impostos. Embora nós todos precisamos pagar impostos, não existe nenhuma razão patriótica para pagar mais que nossas obrigações. Seja inteligente… verifique esta possibilidade com um bom contador e faça algumas pesquisas.
ERROS FINANCEIROS
Os erros mais comuns que os investidores tendem a fazer.
• Ficar paralisado quando porque você não sabe como investir. Você pode começar a investir com somente alguns princípios básicos.
• Abandonar seu plano financeiro quando ocorre uma crise.
• Focar somente no curto prazo.
• Investir somente em escolhas “seguras”. Mercados de fundos, poupanças, etc oferecem excelente segurança a curto prazo mas talvez não acompanhem a inflação a longo prazo.
• Recusa em procurar assistência porque você tem certeza que pode fazer sozinho. Oportunidades de investimentos podem ser perdidas.
• Deixar a segurança de seu futuro financeiro para alguém cuidar. Este é o mais comum e o maior erro de todos.
XIV – SOBRE INVESTIMENTOS EM AÇÕES
ATENÇÃO:
Para evitar práticas irregulares ou fraudes, antes de comprar ou vender ações verifique sempre se as instituições (corretora, distribuidora de valores ou banco de investimentos) são registradas na CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) e portanto, autorizadas pelo Banco Central.
Procure sempre um intermediário financeiro autorizado a negociar no mercado de capitais, para aumentar a segurança de seus negócios. No site da CVM www.cvm.gov.br, na pasta “Cadastro Geral” você encontra a relação das instituições financeiras autorizadas para a negociação das ações. No espaço destinado a “Alertas ao Mercado”, pode ser encontrada uma lista de pessoas e instituições que estão impedidas de atuar no mercado de ações brasileiro, por haver evidências de que o faziam de forma irregular.
AVISO
Mercado de ações é um investimento de risco. Não existe retorno fixo e as performances anteriores não são garantias de resultados futuros. Os ganhos variam e você pode ter ganhos ou perdas quando vende sua segurança. Não asseguramos que as técnicas descritas aqui serão bem sucedidas. Este site não contém recomendações de investimentos em favor de ações em particular, apenas informações de proposta educacional. Não seremos responsáveis por perdas causadas por resultados da análise do conteúdo deste site.
ESTRATÉGIAS DE INVESTIMENTOS EM AÇÕES
-Porque fazer milhões não é tão fácil…
Investidores novatos tem 95% de chance de ter prejuízo na bolsa de valores. Muitos acham que é azar, mas Investir com sucesso não tem nada a ver com má sorte. A causa muitas vezes está ligada ao medo que sentem quando os preços das ações começam a cair e por isto, se desfazem das ações antes delas gerarem lucro. Para ter sucesso no investimento em ações, você precisa ter disciplina, sangue-frio e principalmente, trabalhar duramente. E para não se tornar uma presa fácil do mercado, você precisa se armar com conhecimento, ferramentas e estratégias.
Negociar com ações é altamente arriscado. Então, você deve somente arriscar dinheiro que pode se dar ao luxo de perder. E nunca deve usar o dinheiro que precisa para os gastos diários, nem o dinheiro para a sua aposentadoria. Você deve começar com uma pequena quantia, uma vez que se sinta confiante, você pode então investir mais dinheiro.
Antes de começar a investir leia estas primeiras recomendações:
Expectativas realistas! Quando você for investir, é importante ter expectativas realistas. Não se engane em pensar que a freqüência ou o day trade (comprar para vender no mesmo dia) será um recurso de “dinheiro fácil”.
Sobre Prognósticos: Existe um monte de pessoas hoje em dia “jogando” no mercado de ações. Isto pode ser divertido, alegre e na maioria das vezes, pode ser embriagante! Mas seu dinheiro não é um jogo. Investigue seus investimentos, defina suas metas e objetivos e invista seu dinheiro em vez de “jogar” com ele.
Pense sobre a venda antes de você comprar. Antes de comprar uma ação, você deve considerar sua motivação e seu tempo. Monitore seus investimentos e tome suas decisões de venda baseado em sua meta original. Se você encontrar sua meta antes do tempo, você pode vender e sentir-se bem sabendo que alcançou o seu objetivo. Mas se seu tempo agendado passou e você não está perto de alcançar sua meta, talvez você deva considerar vender ou reajustar sua agenda.
Imagine o quanto você dispõe para perder. Algumas vezes, os valores de muitas ações caem de uma hora para outra. Algumas irão se recuperar e subir, mas outras não. Para evitar a segunda situação, você deve determinar bem antes quanto você quer ganhar para estar pronto para vender antes. Dependendo da sua situação pessoal, você talvez seja capaz de absorver uma certa porcentagem de perda, mas o principal é estabelecer um “stop”, ou seja, um ponto de perda para você e então acompanhá-lo.
Meça a performance de sua ação comparando com outras similares. Mesmo se a performance de suas ações não estiverem acima de sua expectativa, não abandone seus planos sem primeiro examinar a atmosfera geral. Se você pode encontrar um retorno melhor em outro lugar, talvez você deva procurar esta alternativa. Mas se todos os investimentos similares estão com a performance no mesmo nível, talvez você deva permanecer.
Você deve saber quando permanecer e quando ceder. Vender uma ação é uma das mais difíceis decisões enfrentadas por um investidor, enquanto que comprá-las é algumas vezes muito fácil. Como a maioria das decisões de investimento, vender é em parte uma ciência, em parte arte. Infelizmente para muitos investidores, isto pode virar pânico. Eles vendem quando suas ações caem. Eles vendem quando todo o mercado cai. Em resumo, eles vendem por razões emocionais! A maioria dos investidores é motivada por coisas como medo da perda e medo de arrepender-se – mais que as decisões racionais designadas para aumentar seu dinheiro. Essas decisões irracionais e emocionais são justamente o que os investidores de sucesso devem evitar. Se você não comprar uma ação antes que os preços subam, você perderá uma oportunidade de fazer um bom negócio. Mas se você manter uma ação e tomar a decisão errada quando vendê-la, você pode perder um ganho substancial e algumas vezes, parte do seu capital.
Não seja ganancioso! Quando o valor de uma ação está subindo bem acima da sua meta inicial, algumas vezes se torna difícil vendê-la. Lembre-se que vender tão cedo é muito mais preferível que vender tão tarde. Se você insistir em mantê-la, limite-se o quanto você pode perder se a ação começar a cair antes de você vender.
Investimentos periódicos podem ser um caminho fácil para construir sua carteira. Empregue esta técnica separando uma quantidade fixa todo mês para investir. Quando você investe a mesma quantia todo o tempo, você compra mais ações quando os preços estão baixos e menos quando os preços estão altos. O resultado: você pode potencialmente abaixar seu preço médio por ação. Esta técnica pode ser chamada de custo médio ou seja, significa colocar iguais quantias de dinheiro em intervalos regulares.
Sobre os preços: No curto prazo, o mercado move-se baseado no entusiasmo, medo, rumores e notícias. No longo prazo, raciocínio, e principalmente lucros e dividendos que determinam quando os preços das ações vão subir, descer ou estabilizar. Uma boa ação talvez continue subindo mesmo quando o mercado está caindo, enquanto uma ação ruim pode cair mesmo quando o mercado está subindo. Alguns dias os preços das ações fazem absoluto sentido. Outros dias parecem ridiculamente caras ou extremamente baratas. A chave para investir é determinar qual é o motivo da alteração dos preços em qualquer dia e então, tirar vantagens disto.
Proteja-se contra os enganadores da internet! É fácil para fraudadores fazerem suas mensagens parecerem reais e creditáveis, e também é quase impossível para investidores saber a diferença entre o fato e a ficção. Uma fraude comum é prover “opiniões sem base” e recomendações através de e-mail, fórum ou sala de bate-papo. Os fraudadores podem dizer que existem milhões de ações baratas e como a procura aumenta, o preço sobe, eles imediatamente vendem suas ações e logo em seguida os preços caem. Esta é uma prática comum, onde o investidor geralmente nunca recupera seu investimento. Estas mensagens falsamente promovem a companhia e elevam os preços das ações. Se a fraude ocorre como o planejado, causa uma mudança do preço e do volume negociado das ações desta companhia. Imagine se fosse possível saber que as ações de uma companhia iriam subir na semana que vem. É claro que todos iriam comprar, a procura iria aumentar e os preços subiriam mesmo. Para cada ação vendida, alguém comprou e para cada ação comprada, alguém vendeu. Os preços flutuam quando não existem compradores ou vendedores interessados nos preços correntes. No início deste ano, entrou em vigor uma norma da CVM obrigando as corretoras a controlar o conteúdo dos seus fórums.
XV – AÇÕES – MINIMIZANDO OS RISCOS
Comprar qualquer ação envolve alguns riscos, mas o grau de risco varia de acordo com o tipo de ação:
• Você pode minimizar os riscos quando compra ações de companhias bem estabelecidas e fortes financeiramente.
• Uma forma de minimizar o efeito do risco do papel é diversificar a sua carteira de ações. Quem escolhe um número pequeno de papéis está aumentando o risco específico de cada um daqueles papéis. Quem compra ações de apenas uma empresa corre todo o risco dela. Essa é justamente a vantagem da diversificação: a minimizar os riscos.
• Outra forma de se evitar o risco do papel é diversificando os setores: por exemplo, se você compra somente papéis do setor elétrico, mesmo que de várias empresas, não elimina a desvalorização pela qual todo o setor pode passar no caso de um racionamento, por exemplo, que afeta o negócio de todas as empresas do setor. Diversificar papéis e setores significa também diversificar riscos.
Como escolher ações de companhias para trabalhar para você:
As pessoas compram ações para fazer dinheiro. Fazer dinheiro com o mercado de ações não exige que você seja uma pessoa rica, com um monte de dinheiro para investir. Somente é preciso que você escolha as ações certas.
A primeira coisa que você precisa fazer é decidir quais as companhias que você gostaria de comprar ações. O melhor método é escolher 5 a 15 companhias e começar a observá-las bem. Você pode acompanhar suas cotações pela internet, através do site Infomoney ou no Yahoo Finanças . Faça um investimento virtual em ações destas companhias e acompanhe por algum tempo para depois começar a usar seu dinheiro real.
Quando você é um investidor novato, existe um monte de coisas que podem fazer os investimentos difíceis de entender. E não ajuda quando você não tem interesse numa companhia em que você investiu o seu dinheiro. Um caminho simples para fazer um investimento divertido e rentável é escolher companhias que você negocia todos os dias, por exemplo, companhias cujos produtos você conhece e usa e, o mais importante, confia. Uma companhia que você conhece e usa os produtos ou serviços é geralmente um bom investimento. Além disso, antes de investir procure conhecer:
• A análise da saúde financeira das empresas;
• A análise patrimonial das empresas;
• A análise da saúde administrativa das empresas;
• As possibilidades que a economia oferece para o crescimento do setor;
• A posição da empresa em relação as demais no mesmo setor;
• As projeções de lucros futuros;
• A política de dividendos da empresa;
• Possibilidades de expansões, aquisições, fusões ou inovações tecnológicas;
O conjunto de informações acima é conhecido como ANÁLISE FUNDAMENTALISTA. Procure conhecer estes aspectos das empresas pesquisando na internet os sites das empresas que lhe interessam. Veja também no site Infomoney.
Um meio de prever o ciclo dos preços de ações individuais é baseado em gráficos do histórico dos preços. Escolher ações baseado neste meio é um método conhecido por ANÁLISE TÉCNICA. A análise técnica consiste no estudo dos movimentos dos preços para avaliar o melhor momento (timing) de compra e venda de uma ação. Ou seja, faz-se um gráfico usando o preço de abertura, preço de fechamento, o preço máximo e mínimo que a ação alcançou dentro do pregão, num período de 15 em 15 minutos, por exemplo. A partir daí tecnicamente pode-se antecipar as tendências dos movimentos dos preços. Para saber mais sobre análise técnica visite: Bastter, Candlestick e Clube do Pai Rico
Pesquise na internet e tente encontrar qualquer sujeira da companhia. Esta é a técnica mais difícil para encontrar material mas você pode acreditar sempre em 10 ou 20 notícias que você encontrar na web. Pesquise em jornais e revistas online, onde você pode comprovar a veracidade da notícia.
Um aspecto da companhia que você precisa olhar é o seu volume. O volume de uma companhia é a quantidade de ações que são negociadas diariamente. Como você viu, é claro que ninguém deve julgar uma companhia somente pelo seu volume de ações negociadas. Mas através do volume você pode medir o interesse dos investidores nas ações desta companhia. Mesmo sendo uma companhia sólida, você deve fazer também outras pesquisas antes de tomar qualquer decisão.
Nunca invista em nada que você não entenda. Existem muitas estórias de pessoas que perderam fortunas em épocas de crises. Talvez elas não tivessem idéia do risco que estavam correndo. Muitos prejuízos são resultados do não entendimento dos riscos e dos mecanismos de funcionamento do mercado de ações.
Nunca faça um investimento apressado. Se alguém disser a você que a oportunidade está acabando ou de alguma forma pressionando você, seja muito cuidadoso. Investigue bem antes de investir e nunca invista sob pressão ou pelo palpite de outros. Algumas pessoas usam investimentos de alto risco para especular, ou apostar no sucesso de um negócio sem provas. Mas sem você ter conhecimento em investimentos, especular pode ser um jogo que você nunca deveria tentar.
Se algo parece muito bom para ser verdade, provavelmente é (muito bom para ser verdade). Como diz o ditado: “Esmola grande, cego desconfia.” Lembre-se que todas as oportunidades de investimento competem com outras oportunidades de investimento semelhantes – ações de uma empresa competem com ações de empresas do mesmo setor. Se uma oportunidade parece ser muito melhor que outras, provavelmente existem riscos escondidos ou tem alguma coisa que você não está entendendo. Nunca compre por impulso.
É importante conhecer o seu perfil de investidor e o prazo você espera ter o retorno desejado. Se você é um investidor conservador, você pode investir na bolsa esperando ganhos num prazo maior e se expondo menos aos riscos diários. Quanto mais arrojado for o investidor, mais elevado será o estresse diário aceito.
Investindo a longo prazo: certas pessoas gostam de observar as cotações da bolsa, diariamente para acompanhar os seus investimentos. Isso talvez seja um pouco exagerado. Você acaba ficando muito preocupado com o “sobe-e-desce” do valor de mercado do seu investimento e acaba vendendo “na baixa” (quando, temporariamente, os preços caíram), enquanto a empresa continua apresentando um bom desempenho. Lembre-se sempre de que você está investindo a longo prazo.Outras pessoas preferem acompanhar os seus investimentos uma vez por ano, o que, certamente, não é suficiente. O melhor para você, sem dúvida, seria algo intermediário, com base nos seus objetivos e nas características dos seus investimentos.
E lembre-se:
- Se ter sucesso nos investimentos fosse fácil, todo mundo seria rico!
- Foque a longo prazo: tentar fazer a “corrida da lebre” é o caminho mais rápido para perder dinheiro!
- Entenda e acredite que seus dois maiores inimigos são o pânico e a ganância!
- Nunca invista em “palpites”!
- Ninguém pode prever o futuro!
XVI – NEGOCIAÇÃO ONLINE
Corretoras de ações oferecem seus serviços e fazem propaganda para que você possa negociar do seu escritório ou casa e cobram pequenas taxas cada vez que você executar uma operação.
A maior verdade é que a maioria das pessoas não tem sucesso neste meio. Não porque a negociação online “não funcione”, mas porque eles não ensinam como fazer isto corretamente! As corretoras de ações não ensinam os negociadores a terem sucesso nas negociações. No começo é muito simples: enquanto você vê na tela a execução de uma transação, elas simplesmente vendem as ações enquanto cobram uma certa corretagem. A maioria das pessoas que negociam do escritório ou casa não sabe absolutamente nada sobre negociação e muito pouco sobre economia. Lembre-se quando você compra ou vende, alguém está do outro lado da negociação. Você realmente sabe mais sobre esta outra pessoa?
Se você é novato no investimento online, não coloque todas as suas economias numa conta bancária online. Comece com uma pequena soma que pode ser facilmente manuseada e retirada. Quando você se sentir confiante poderá então decidir adicionar mais dinheiro na sua conta online.
1. Saiba o que você está comprando. Faça sua tarefa antes de comprar ou vender ações. Pesquise os fundamentos básicos e entenda os produtos e serviços da companhia.
2. Saiba as regras básicas. O mercado hoje está mudando mais rápido que nunca. É imperativo conhecer as regras que você vai negociar.
3. Entenda os riscos. Todos os investimentos em ações têm risco. Mantenha em mente que os preços das ações caem e sobem e você pode perder dinheiro qualquer hora.
Investir online não é para todo mundo, mas pode ser uma poderosa ferramenta para investidores que são disciplinados nas pesquisas, que fazem cuidadosas e raciocinadas decisões e mantenham uma carteira balanceada.
Para finalizar, o mercado pode ser um grande lugar para transformar suas economias em fortuna! Por outro lado, se você não estiver preparado, poderá perder até sua camisa! Resumindo:
Se você não investir… Você perderá!
Se você não gerenciar riscos… Você perderá!
Se você seguir palpites… Você perderá!
Se você não investigar antes de investir… Você perderá!
Se você entrar em pânico… Você perderá!
Se você quer especular… Você perderá!
Se você não entender suas finanças… Você perderá!
Se você não usar o preço médio… Você perderá!
Se você quer jogar… Você perderá!
Se você é ganancioso… Você perderá!
Se você colocar todos os ovos na mesma cesta… Você perderá!
Se você não sabe quando invest ir… Você perderá!
Se você não pode se dar ao luxo de perder… você não pode se dar ao luxo de ganhar!
Se você seguir as recomendações acima… você irá fazer lucro!
Espero que estas informações tenham sido úteis para você. Lembre-se que nada é impossível quando se tem vontade. Se você tem um sonho lute para realiza-lo. A realização de um sonho depende apenas de nossa vontade, dedicação, esforço e perseverança. Se você deseja uma vida melhor, lute por isso. Estude, aprenda, investigue, lute. Não espere que o dinheiro caia nas suas mãos. Vá atrás dele e ele virá em sua direção. Boa sorte e Bons negócios para você!
XVII – ÍNDICES
Saiba o significado dos principais índices e taxas do mercado:
CPMF (CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA) – Contribuição federal que é cobrada sobre todo dinheiro que sai de uma conta corrente, não importando o motivo da retirada, seja para pagar uma conta, seja para aplicar em um fundo de investimento. O valor da CPMF é de 0,38% sobre a movimentação. Ex.: ao se sacar um cheque no valor de R$ 1000,00, paga-se R$ 3,80 de CPMF, debitado automaticamente na conta corrente.
IBOVESPA (ÍNDICE DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO) – Reflete o comportamento das 56 principais ações negociadas no pregão.
IBA (ÍNDICE BRASILEIRO DE AÇÕES) – A exemplo do Ibovespa, é outro índice que mede o comportamento das bolsas de valores. O índice é composto por ações das empresas que estiverem presentes em, no mínimo, 80% dos pregões nos últimos seis meses, com, no mínimo, dez operações em cada pregão.IBX (ÍNDICE BRASIL) – É um índice que mede o retorno das 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro, pesadas no índice pelo seu respectivo valor de mercado.
ICV (ÍNDICE DO CUSTO DE VIDA) – do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Dieese). O ICV mede o aumento dos preços (inflação) dos grupos Alimentação, Habitação, Transportes, Comunicação, Vestuário, Saúde e Higiene, Educação e Cultura, Equipamentos Domésticos, Recreação e Fumo, Limpeza Doméstica, Higiene Pessoal e Despesas Diversas.
IGP-DI (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS-DISPONIBILIDADE INTERNA) – Calculado pela Fundação Getúlio Vargas. É a média ponderada do Índice de Preços no Atacado (IPA), com peso 6; de preços ao Consumidor (IPC) no Rio e SP, com peso 3; e do Custo da Construção Civil (INCC), com peso 1. Usado em contratos de prazo mais longo, como aluguel.
IGP-M (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO) – Índice que mede a variação de preços no mercado de atacado, de consumo e construção civil. Este índice é formado pela soma ponderada de outros 3 índices : IPA – Índice de Preços ao Atacado, com um peso de 60%; IPC – Índice de Preço ao Consumidor, com um peso de 30%; e INCC – Índice Nacional de Construção Civil, com um peso de 10%. Calculado pela FGV, pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do seguinte. O IGPM considera todos os produtos disponíveis no mercado, inclusive o que é importado.
IGP-10 (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS 10) – Calculado pela FGV e elaborado com a mesma metodologia do IGP-DI e do IGP-M. A única diferença é o período de coleta de preços: entre o dia 11 de um mês e o dia 10 do mês seguinte. Usado como indicador de tendência da inflação.
ÍNDICE DOW JONES – Índice usado para medir a performance do mercado norte-americano, composto pelas 30 ações mais negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque – NYSE (New York Stock Exchange).
IOF (IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS) – O IOF incide sobre o ganho da aplicação de fundos de renda fixa com liquidez diária de acordo com uma tabela regressiva, até o 29º dia da aplicação, estando isentos a partir do 30º dia.
IPC (ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR) – Realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O IPC analisa a variação nos preços de alimentos, despesas pessoais, vestuário, habitação, transportes, saúde e educação.
IR (IMPOSTO DE RENDA) – Imposto cobrado diretamente sobre a renda das pessoas e empresas. No caso das pessoas, quanto maior a renda maior a taxa do imposto incidente. Para as empresas, o percentual do imposto de renda depende do tipo da empresa e do regime de tributação no qual ela se enquadra.
TA (TAXA DE ADMINISTRAÇÃO) – Taxa cobrada pela instituição financeira pela administração de um fundo de investimento. Como trata-se da remuneração do serviço prestado pela instituição, fica a critério dela estabelecer o valor percentual dessa taxa, que no entanto está pré-estabelecida no regulamento do fundo. Todo fundo de investimento tem uma taxa de administração. Fundos diferentes têm taxas diferentes.
TAXA DE CÂMBIO – Valor para conversão entre 2 moedas. Ex.: A taxa de câmbio entre o real e o dólar é de R$ YY por um dólar, ou seja, preciso de YY reais para comprar 1 dólar.
TAXA DE CUSTÓDIA – Taxa cobrada pelas corretoras de valores mobiliários ou bancos de investimentos, pela manutenção das ações de seus clientes sob sua guarda (responsabilidade).
TR (TAXA REFERENCIAL) – Sigla para Taxa Referencial de Juros. A TR foi criada no Plano Collor II com a intenção de ser uma taxa básica referencial dos juros a serem praticados no mês. Atualmente é utilizada no cálculo do rendimento de vários investimentos, tais como títulos públicos, caderneta de poupança. E também em outras operações, tais como empréstimos do SFH (Sistema Financeiro Habitacional), pagamentos a prazo e seguros em geral. A metodologia de cálculo da TR tem como base a taxa média mensal ponderada ajustada dos CDBs prefixados das 30 instituições financeiras selecionadas, sendo eliminadas as duas de menor e as duas de maior taxa média. A base de cálculo da TR é o dia de referência, sendo calculada no dia útil posterior. Sobre a média apurada das taxas dos CDBs é aplicado um redutor que varia mensalmente.
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